Apesar de existirem contextos espácio-temporais diferentes e as causas diversificadas estarem a elas conotadas, o infanticídio e o abandono infantil não são uma preocupação somente da atualidade. No séc. XVIII, D. Maria I já temia estas práticas, e para ajudar a combatê-las, em 1783 instaurou a Lei de Pina Manique, que fomentava a implementação de Casas da Roda em todas as vilas e sedes de concelho.
Consideradas instituições municipais ficavam a cargo dos municípios em que estavam inseridas.
Em suma, estas casas eram destinadas a acolher órfãos, crianças recém-nascidas “não desejadas” ou bastardas, cujos pais não pudessem assumir os seus cuidados.
A Casa da Roda de Caria foi edificada em 1784, data que está gravada na pedra por cima da roda, com uma estrutura de pedra e foi readquirida em 2007 e recuperada e musealizada em 2009.
Como quase todas as casas da Roda estava num lugar discreto. O objetivo era garantir o anonimato das mães.
A abertura na janela do edifício comportava um cilindro de madeira oco, que girava sobre um eixo. No interior da roda, existem dois compartimentos, o inferior servia para colocar o bebé, e o superior para os pertences e que permitia à mulher, mais tarde, reivindicar a tutela da criança. Era depois efectuada, pelo escrivão da câmara, uma matrícula muito pormenorizada, que era inscrita no chamado Livro dos Expostos, guardava-se e registava-se tudo o que as crianças traziam quando eram deixadas na Roda. Era raro e quando sucedia era festejado com um baile como é ilustrado numa fotografia que está no interior da casa. A maior parte das crianças não conseguiam sobreviver.
A entrega das crianças era costume ser feito durante a noite e no interior da casa existia uma campainha, ligada à roda, que alertava a ama de leite aquando a entrega da criança.
No interior estavam dois berços. O azul para os bebés do sexo masculino e cor de rosa para as meninas. Havia ainda material para alimentar os bebés, como as mamadeiras de vidro que estão em exposição.
A assistência consistia na recolha e criação do exposto – da criança -, até aos seus 7 anos, e numa segunda fase na sua integração social pelo trabalho dos 8 anos até à maturidade.
Quando cresciam, as crianças ficavam à guarda das chamadas amas-secas para quem trabalhavam ou eram entregues como criados a quem pagasse mais.
A partir dos finais dos anos 50, do século XIX, a contestação às Rodas levou à sua extinção.
Apesar de existirem contextos espácio-temporais diferentes e as causas diversificadas estarem a elas conotadas, o infanticídio e o abandono infantil não são uma preocupação somente da atualidade. No séc. XVIII, D. Maria I já temia estas práticas, e para ajudar a combatê-las, em 1783 instaurou a Lei de Pina Manique, que fomentava a implementação de Casas da Roda em todas as vilas e sedes de concelho.
Consideradas instituições municipais ficavam a cargo dos municípios em que estavam inseridas.
Em suma, estas casas eram destinadas a acolher órfãos, crianças recém-nascidas “não desejadas” ou bastardas, cujos pais não pudessem assumir os seus cuidados.
A Casa da Roda de Caria foi edificada em 1784, data que está gravada na pedra por cima da roda, com uma estrutura de pedra e foi readquirida em 2007 e recuperada e musealizada em 2009.
Como quase todas as casas da Roda estava num lugar discreto. O objetivo era garantir o anonimato das mães.
A abertura na janela do edifício comportava um cilindro de madeira oco, que girava sobre um eixo. No interior da roda, existem dois compartimentos, o inferior servia para colocar o bebé, e o superior para os pertences e que permitia à mulher, mais tarde, reivindicar a tutela da criança.
A entrega das crianças era costume ser feito durante a noite e no interior da casa existia uma campainha, ligada à roda, que alertava a ama de leite aquando a entrega da criança.
No interior estavam dois berços. O azul para os bebés do sexo masculino e cor de rosa para as meninas. Havia ainda material para alimentar os bebés, como as mamadeiras de vidro que estão em exposição.
A assistência consistia na recolha e criação do exposto – da criança -, até aos seus 7 anos, e numa segunda fase na sua integração social pelo trabalho dos 8 anos até à maturidade.
Quando cresciam, as crianças ficavam à guarda das chamadas amas-secas para quem trabalhavam ou eram entregues como criados a quem pagasse mais.
A partir dos finais dos anos 50, do século XIX, a contestação às Rodas levou à sua extinção.
Apesar de existirem contextos espácio-temporais diferentes e as causas diversificadas estarem a elas conotadas, o infanticídio e o abandono infantil não são uma preocupação somente da atualidade. No séc. XVIII, D. Maria I já temia estas práticas, e para ajudar a combatê-las, em 1783 instaurou a Lei de Pina Manique, que fomentava a implementação de Casas da Roda em todas as vilas e sedes de concelho.
Consideradas instituições municipais ficavam a cargo dos municípios em que estavam inseridas.
Em suma, estas casas eram destinadas a acolher órfãos, crianças recém-nascidas “não desejadas” ou bastardas, cujos pais não pudessem assumir os seus cuidados.
A Casa da Roda de Caria foi edificada em 1784, data que está gravada na pedra por cima da roda, com uma estrutura de pedra e foi readquirida em 2007 e recuperada e musealizada em 2009.
Como quase todas as casas da Roda estava num lugar discreto. O objetivo era garantir o anonimato das mães.
A abertura na janela do edifício comportava um cilindro de madeira oco, que girava sobre um eixo. No interior da roda, existem dois compartimentos, o inferior servia para colocar o bebé, e o superior para os pertences e que permitia à mulher, mais tarde, reivindicar a tutela da criança.
A entrega das crianças era costume ser feito durante a noite e no interior da casa existia uma campainha, ligada à roda, que alertava a ama de leite aquando a entrega da criança.
No interior estavam dois berços. O azul para os bebés do sexo masculino e cor de rosa para as meninas. Havia ainda material para alimentar os bebés, como as mamadeiras de vidro que estão em exposição.
A assistência consistia na recolha e criação do exposto – da criança -, até aos seus 7 anos, e numa segunda fase na sua integração social pelo trabalho dos 8 anos até à maturidade.
Quando cresciam, as crianças ficavam à guarda das chamadas amas-secas para quem trabalhavam ou eram entregues como criados a quem pagasse mais.
A partir dos finais dos anos 50, do século XIX, a contestação às Rodas levou à sua extinção.