Percurso
– Museu à Descoberta do Novo Mundo
– Igreja de Santiago/Castelo
– Fresco Brasil
– Estátua de Pedro Álvares Cabral
Contexto
No Castelo de Belmonte, em 1467/68, nasceu Pedro Álvares Cabral, filho de Fernão Cabral, Alcaide Mor do Castelo de Belmonte, e de Isabel Gouveia. Cedo vai para a corte, onde é nomeado cavaleiro e mais tarde, em 1500, é nomeado o capitão-mor da segunda expedição à India.
Nesta viagem, a 22 de abril de 1500, “a horas de véspera, houvemos vista de Terra, a Terra de Vera Cruz”.
Nesta rota, pretendemos levar o visitante até à época dos Descobrimentos. A 9 de março de 1500 zarpamos do porto de Lisboa. Entramos na embarcação de Pedro Álvares Cabral, enfrentamos os medos e os mitos do mar, chegando ao Brasil, a 22 de abril de 1500. Recebidos pelos índios, trocamos oferendas e continuamos a nossa viagem pela floresta da Amazónia. Exploramos a história do Brasil, a importância da imigração na construção da identidade deste povo. Uma viagem no tempo até à atualidade.
Pedro Álvares Cabral, após a sua descoberta, continua a sua viagem até à India. Regressa à corte em 1501, acabando mais tarde por se refugiar em Santarém, onde faleceu em 1520, sendo sepultado na Igreja da Graça. No Panteão dos Cabrais, existe um túmulo que contém resíduos mortuários do mesmo.
Os laços entre Belmonte e Brasil perduram e são visíveis na vila. Um dos exemplos desta ligação é a pintura Mural, da artista brasileira Rosarlette Meirelles, que se encontra junto à loja do cidadão. Dois povos, duas culturas, uma ligação de 521 anos.
Percurso
-Museu Judaico
– Antiga Judiaria (marcas cruciformes)
– Sinagoga
Contexto
Na vila de Belmonte reside uma Comunidade Judaica emblemática, pois aqui sobreviveram os últimos criptojudeus até ao Século XX. Nesta rota, o visitante terá a possibilidade de relembrar um pouco da história dos Judeus em Portugal, os seus usos e costumes e conhecer a história da Comunidade Judaica de Belmonte, como o segredo foi guardado até ao século XX, a importância das mulheres e o retorno ao judaísmo oficial em 1989.
Pela zona histórica e da antiga judiaria poderão identificar as marcas cruciformes existentes. Na sinagoga, são recebidos por membros da Comunidade Judaica de Belmonte que partilham as suas vivências.
Percurso
-Miradouro Varandas do Zêzere;
-Ecomuseu do Zêzere;
-Caminhada pela PR1 – identificação da Fauna e Flora.
Contexto
O turismo de natureza, percursos pedestres, passeios e o contato com a mesma, estão cada vez mais em voga.
Neste percurso, pretendemos realçar a importância do rio Zêzere na zona da Cova da Beira, da qual Belmonte faz parte.
No Ecomuseu do Zêzere, percorre-se os cerca de 240km do rio Zêzere, conhecendo-se a importância desde rio, assim como a fauna e flora que se encontram ao longo do mesmo.
Nada melhor que colocar em prática alguns dos conhecimentos adquiridos, seguindo para o terreno, procurando observar e identificar algumas plantas e animais, na Serra da Esperança.
Estão criados dois percursos, com diferentes graus de dificuldade (baixo e médio).
Na tranquilidade da Serra da Esperança, junto ao Castro, o visitante poderá usufruir de uma degustação de produtos regionais (picnic-box).
*Nesta rota, pode ser incluída uma visita à Pousada Convento de Belmonte.
Percurso
-Belmonte: Mural das Caras; Mural Belmonte/Brasil (Rosalette Meirelles)
-Caria: Mural Santa Bebiana (Gustavo Liuzzi e Emiliano Lares)
-Inguias: Mural Sermão St. António aos Peixes (Gustavo Liuzzi e Emiliano Lares)
-Maçainhas: Mural e estátua dos ceboleiros (Gustavo Liuzzi e Emiliano Lares)
-Colmeal: Mural Centum Cellas (Anibal Monteiro)
Conceito
A arte urbana pode ser apreciada no Concelho de Belmonte. A nossa primeira paragem é na Rua da Misericórdia, no Mural das Caras, onde são retratadas algumas pessoas de Belmonte, usos e costumes. Partimos em direção à vila de Caria, para admirar o Mural da Santa Bebiana. A Festa da Santa Bebiana de Caria é uma festa pagã, que se celebra no dia 2 de dezembro.
Nas Inguias temos o Mural do Sermão de St. António aos Peixes, naquela que teria sido a Capela de St. António. Os artistas, Gustavo Liuzzi e Emiliano Lares, para este mural inspiram-se na Obra de Santo António aos Peixes, uma importante obra da literatura portuguesa, estabelecendo a ligação, entre a ribeira das Inguias e a Capela de Santo António.
O mural de Maçaínhas pretende não só reabilitar a paragem dos autocarros, mas também homenagear as tradições e gentes desta freguesia. Noutros tempos, em Maçaínhas tinham o costume de cultivar cebolas, algumas eram vendidas nos mercados de Belmonte. As pessoas carregavam os burros com cebolas e outros produtos hortícolas e vendiam nos mercados, daí o nome “Ceboleiros”, apesar de muitos já não terem estas memórias.
No Colmeal da Torre, podemos apreciar o mural que retrata o quotidiano desta localidade tendo como fundo a imponente e enigmática Torre de Centum Cellas. Identificamos algumas atividades às quais os habitantes do Colmeal estavam ligados, desde a agricultura, à pastorícia, à extração mineira, entre outras.
Percurso
– Museu do Azeite
– Jardim observação das oliveiras
-Lagar de Azeite de Maçainhas e/ou Lagar da Beira (dependendo da época)
Contexto
O azeite era considerado pelos romanos, como o ouro líquido. No Museu do Azeite de Belmonte, por um lado dá-se a conhecer o processo da produção do azeite, por outro é um local de avivar memórias, já que este é semelhante a muitos lagares que existiam nas aldeias de Portugal.
No final da visita, poderá passar-se por uma espécie de tibórnia, onde o visitante terá a possibilidade de degustar azeites de Belmonte e da região, dando-se a conhecer alguns dos produtos endógenos.
Percurso
-Igreja de Santiago e Panteão dos Cabrais
– Igreja Matriz de Belmonte
-Capela do Calvário
-Capela de S. António (este pode ser um programa isolado como uma caminhada até à Pousada Convento de Belmonte)
-Igreja de Caria
-Capela de Santo António
-Capela de St. António, Carvalhal Formoso
-Capela Nº Sr.ª da Estrela, Inguias
-Capela do Espirito Santo, Maçainhas
-Igreja Matriz, Colmeal da Torre
Contexto
Pretende-se dar a conhecer não só a Vila de Belmonte, como o próprio Concelho de Belmonte, fomentando visitas temáticas, como a rota das igrejas e dos frescos, das diferentes freguesias.
Percurso
– Casa da Torre/Casa Etnográfica/Casa da Roda;
– Casa da Câmara (Janela Gótica e Manuelina);
– Palacetes;
– Marcas cruciformes.
Contexto
A história da Vila de Caria é grandiosa não só em termos do património oral, como património arquitetónico. Percorrendo as ruas de Caria, vamos descobrindo a história do Palacete dos Viscondes de Tinalhas, do Solar Quevedo Pessanha, passamos pela Casa das Caras e vamos até à Antiga Casa da Câmara, com as suas duas janelas, a gótica e a manuelina.
No espaço museológico da Casa da Torre, além de ficarmos a conhecer a importância do edifício, podemos observar peças encontradas em escavações arqueológicas que se realizaram no Concelho, divididas em três períodos: Romano; Medieval; Moderno.
Na Casa da Roda ficamos a conhecer a história da Roda. O problema dos expostos e a criação de casas específicas para o seu cuidado é anterior à circular de 1783. Contudo, é a “circular de 24 de março no reinado de D. Maria I”, que marca a implementação das casas da Roda por todo o país. A casa da Roda de Caria data de 1784.
Na Casa Etnográfica de Caria, recuamos no tempo. Vamos até às casas típicas beirãs, dos nossos antepassados, nas quais cada peça tem uma história para contar. Uma parte da exposição da Casa Etnográfica é dedicada aos ofícios: barbeiro, sapateiro, carpinteiro. Este espaço é um verdadeiro testemunho da cultural local.
Contexto
Com inicio na Aldeia Histórica de Belmonte, explore os cénicos caminhos que percorrem a Serra da Esperança e desfrute das vistas privilegiadas para a Serra da Estrela, o rio Zêzere e a Cova da Beira. Aproveite também para conhecer o Castro da Chandeirinha, uma antiga fortifica,ao da ldade do Bronze que vigiava e defendia o território desde o alto da Serra da Esperança, as ruínas romanas da Quinta da Fórnea, villa com cerca de um hectare e o antigo Convento franciscano de Nossa Senhora da Esperança, fundado com D. Jorge Cabral. 0 percurso é circular e acessível a quase todos, contando ainda com uma variante que cruza a serra e sobe ao Alto do Talefe, permitindo estender ou encurtar o percurso.
O grau de dificuldade é representado segundo 4 itens diferentes, sendo cada um deles avaliado numa escala de 1 a 5 (do mais fácil ao mais difícil).
Sinalização com traço Amarelo – Percurso Pequeno
Sinalização com traço Branco – Percurso Grande
• Seguir apenas pelo trilho sinalizado;
• Evitar fazer ruídos desnecessários;
• Observar a fauna sem perturbar;
• Não danificar a flora;
• Não deixar lixo ou outros vestígios da sua passagem;
• Não fazer lume;
• Não recolher amostras de plantas ou rochas;
• Ser afável com as pessoas que encontre no local;
• O percurso decorre em propriedade privada.
01 – Ecomuseu do Zêzere (museu)
02 – Museu dos Descobrimentos (museu)
03 – Jardim Público (área de lazer)
04 – Julgado de Paz (serviços)
05 – Auditório Municipal / Escola de Música de Belmonte (serviços)
06 – Parque de Merendas (área de lazer)
07 – Capela de Santo Antão (edifício religioso)
08 – Pousada Convento de Belmonte (edifício histórico/alojamento)
09 – Castro da Chandeirinha (património arqueológico)
10 – Casa da Chandeirinha (alojamento)
11 – Ruínas Romanas da Quinta da Fórnea (património arqueológico)
12 – Alto do Talefe (miradouro)