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Vila de Belmonte

A vila de Belmonte é normalmente associada à família Cabral mas a região em que esta se encontra é ocupada pelo Homem há 5000 anos, tendo passado por aqui Lusitanos, Romanos, Suevos, Alanos, Visigodos e Muçulmanos. Uma riqueza memorável e cultural, no seu vasto património histórico, na beleza das suas paisagens e nos testemunhos arqueológicos que os nossos antepassados nos deixaram. 

E é nessa base que a vila tem vindo a desenvolver, nos últimos anos, um conjunto de projetos, que vão ao encontro da consolidação do turismo cultural e histórico, constituindo-se, hoje, uma atividade de crucial importância na economia local, anteriormente centrada na economia tradicional, na agricultura e na indústria de confeções.

Toda esta herança patrimonial, histórica e cultural tem contribuído para que nos últimos anos o turismo cultural tenha aumentado consideravelmente, constituindo-se cada vez mais, como um fator de riqueza e progresso.
Desta forma, a vila de Belmonte abraçou o seu passado e o abriu ao mundo. É também esse património que lhe dá a autenticidade e o sentido de dever de o fazer.

A vila de Belmonte é normalmente associada à família Cabral mas a região em que esta se encontra é ocupada pelo Homem há 5000 anos, tendo passado por aqui Lusitanos, Romanos, Suevos, Alanos, Visigodos e Muçulmanos. Uma riqueza memorável e cultural, no seu vasto património histórico, na beleza das suas paisagens e nos testemunhos arqueológicos que os nossos antepassados nos deixaram. 

E é nessa base que a vila tem vindo a desenvolver, nos últimos anos, um conjunto de projetos, que vão ao encontro da consolidação do turismo cultural e histórico, constituindo-se, hoje, uma atividade de crucial importância na economia local, anteriormente centrada na economia tradicional, na agricultura e na indústria de confeções.

Toda esta herança patrimonial, histórica e cultural tem contribuído para que nos últimos anos o turismo cultural tenha aumentado consideravelmente, constituindo-se cada vez mais, como um fator de riqueza e progresso.
Desta forma, a vila de Belmonte abraçou o seu passado e o abriu ao mundo. É também esse património que lhe dá a autenticidade e o sentido de dever de o fazer.

enquadramento geográfico

Belmonte(Penamacor)(Manteigas)(Fundão)(Sabugal)(Covilhã)(Guarda)
Belmonte (Penamacor) (Manteigas) (Fundão) (Sabugal) (Covilhã) (Guarda)

Pertencente à província da Beira Baixa, em plena Cova da Beira, Belmonte localiza-se do lado esquerdo da margem do rio Zêzere, no sopé da Serra da Estrela, no limite dos distritos de Castelo Branco e da Guarda.

A vila está inserida na Serra da Esperança estendendo-se para o Sudeste desta, sendo predominante rodeada de uma paisagem granítica. Encontra-se circulada pelos concelhos do Sabugal, Guarda, Covilhã e Fundão. 

Pertencente à província da Beira Baixa, em plena Cova da Beira, Belmonte localiza-se do lado esquerdo da margem do rio Zêzere, no sopé da Serra da Estrela, no limite dos distritos de Castelo Branco e da Guarda.

A vila situa-se a 625 metros de altura e está inserida na Serra da Esperança (antigos Montes Crestados) estendendo-se para o Sudeste desta, sendo predominante rodeada de uma paisagem granítica. Encontra-se circulada pelos concelhos do Sabugal, Guarda, Covilhã e Fundão. 

Belmonte(Penamacor)(Manteigas)(Fundão)(Sabugal)(Covilhã)(Guarda)
Belmonte (Penamacor) (Manteigas) (Fundão) (Sabugal) (Covilhã) (Guarda)
Belmonte(Penamacor)(Manteigas)(Fundão)(Sabugal)(Covilhã)(Guarda)

Pertencente à província da Beira Baixa, em plena Cova da Beira, Belmonte localiza-se do lado esquerdo da margem do rio Zêzere, no sopé da Serra da Estrela, no limite dos distritos de Castelo Branco e da Guarda.

A vila situa-se a 625 metros de altura e está inserida na Serra da Esperança estendendo-se para o Sudeste desta, sendo predominante rodeada de uma paisagem granítica. Encontra-se circulada pelos concelhos do Sabugal, Guarda, Covilhã e Fundão. 

Enquadramento Histórico

O Homem ocupou estas terras desde a Pré-história como atestam os vestígios megalíticos com cerca de 6 mil anos nas freguesias de Inguias e de Caria. Igualmente importantes são os sinais da proto-história, que assumem novos conceitos e estratégias de ocupação do território. Nesta época privilegiam-se os cumes dos relevos montanhosos como forma de domínio territorial e de ostentação social. É o exemplo do castro da Chandeirinha, na Serra da Senhora da Esperança. Verdadeiramente marcante neste concelho foi a presença romana. Efetivamente, os romanos atraídos pela riqueza mineira e agrícola desta região, depressa se aperceberam da importância estratégica e económica deste território atravessando-o com vias. Surgem, assim as villae da Quinta da Fórnea na freguesia de Belmonte e de Centum Cellae, na freguesia de Colmeal da Torre. Com a sua imponente torre é um dos mais monumentais sítios da época romana de Portugal e tem sido alvo de várias interpretações históricas e arqueológicas.

Pré-história
Proto-história

Formação de Portugal

Nos finais do séc. XII, devido à proximidade com o reino de Leão, D. Sancho I manda construir o Castelo de Belmonte no monte mais rochoso da Serra da Esperança, pela sua vista panorâmica, que juntamente com os castelos de Sortelha e Vila de Touro, formaram até à assinatura do Tratado de Alcanices (1297), a linha defensiva do Alto Côa, apoiada na retaguarda pela muralha natural da Serra da Estrela e pelo Vale do Zêzere. Tendo ainda sido fortificado nos reinados de D. Afonso III, D. Dinis e D. João I.

Em 1199, D. Sancho I e o Bispo de Coimbra outorgaram Carta de Foral a Belmonte com o intuito de “povoar e restaurar”, assegurando, desta forma, o controlo político da região pela coroa portuguesa. Pelo que podemos afirmar que Belmonte é um concelho quase tão antigo como a Nacionalidade (1143).

Século XIII

A luta entre os Bispos e Sé de Coimbra e a Diocese da Guarda pelos termos do castelo e igrejas de Belmonte intensificam-se de tal forma que o papa, a 9 de Dezembro de 1255, retira os bens em disputa, ficando as rendas dos territórios e igrejas em questão na posse de Roma, enquanto não houvesse uma aceitação de sentença definitiva.  Em 1256 os termos de Belmonte são atribuídos aos Bispos de Coimbra.

Em 1258, D. Afonso III concedeu ao bispo de Coimbra, D. Egas Tafes, autorização para a construção da torre de menagem do castelo nas terras deste concelho.

No séc. XIII, Belmonte é já uma vila bastante povoada por cristãos e judeus, justificando a existência de duas igrejas (S. Tiago e Sta Maria) e uma sinagoga, da qual resta uma inscrição datada de 1296 (provavelmente localizada na antiga judiaria) demonstrando uma já próspera comunidade judaica . Ainda nesta altura, a administração militar (alcaidaria) de Belmonte foi entregue por este rei a Aires Pires Cabral, da família senhorial dos Cabrais.

Século XIV
Século XV

Na sequência das Guerras Fernandinas e da Crise de 1383/85, atendendo a que “o seu castello de bellmonte he muy despouado por rezam desta guerra”, D. João I concederia Belmonte, por Carta de Couto ao Bispo de Coimbra e, em 1397, à família de Álvaro Gil Cabral, nomeando alcaide do castelo Luís Álvares Cabral, que herdara em Belmonte o morgadio instituído por sua tia Maria Gil Cabral. Em 1466 a família Cabral fixa-se definitivamente em Belmonte, aquando da doação a título hereditário da Alcaidaria-mor do Castelo a Fernão Cabral, recebendo também doação régia de todas as rendas, foros e direitos da vila de Belmonte, de «juro e herdade». Que posteriormente transforma o castelo numa Residência Senhorial Fortificada, onde seu filho Pedro Álvares Cabral viverá os seus primeiros anos de vida.

Em consequência da expulsão dos judeus de Espanha em 1492, pelos Reis Católicos é provável que a comunidade judaica existente tenha aumentado. Em 1496, D. Manuel I decreta a conversão forçada ao catolicismo, seguindo-se uma série de perseguições aos mesmos. Os judeus de Belmonte viram-se então forçados a esconder a sua religião, tendo esta comunidade cripto-judaica sobrevivendo ao longo dos séculos, mantendo os seus rituais e tradições em segredo. 

Em 1 de Junho de 1510, é ainda D. Manuel I que atribui uma nova Carta de Foral a Belmonte no âmbito da Leitura Nova (1496-1520).

Em 1527, Belmonte tinha a segunda maior densidade populacional na comarca de Castelo Branco, era uma comunidade rural dependente da pecuária e da agricultura e com algum comércio praticado maioritariamente por Judeus.

Século XVI

Apesar disso os Cabrais continuariam a afirmar-se como elite política: entre 1549 e 1550, a culminar uma carreira por altos cargos de nomeação régia, D. Jorge Cabral tornar-se-ia 15.° governador da Índia. 

Em 1989 foi oficialmente criada a comunidade judaica de Belmonte, cuja sinagoga foi inaugurada em 1996, atualmente é uma das poucas comunidades com Rabi.

Século XX

Enquadramento Histórico

Pré-história
Proto-história

O Homem ocupou estas terras desde a Pré-história como atestam os vestígios megalíticos com cerca de 6 mil anos nas freguesias de Inguias e de Caria. Igualmente importantes são os sinais da proto-história, que assumem novos conceitos e estratégias de ocupação do território. Nesta época privilegiam-se os cumes dos relevos montanhosos como forma de domínio territorial e de ostentação social. É o exemplo do castro da Chandeirinha, na Serra da Senhora da Esperança. Verdadeiramente marcante neste concelho foi a presença romana. Efetivamente, os romanos atraídos pela riqueza mineira e agrícola desta região, depressa se aperceberam da importância estratégica e económica deste território atravessando-o com vias. Surgem, assim as villae da Quinta da Fórnea na freguesia de Belmonte e de Centum Cellae, na freguesia de Colmeal da Torre. Com a sua imponente torre é um dos mais monumentais sítios da época romana de Portugal e tem sido alvo de várias interpretações históricas e arqueológicas.

Formação de Portugal

Nos finais do séc. XII, devido à proximidade com o reino de Leão, D. Sancho I manda construir o Castelo de Belmonte no monte mais rochoso da Serra da Esperança, pela sua vista panorâmica, que juntamente com os castelos de Sortelha e Vila de Touro, formaram até à assinatura do Tratado de Alcanices (1297), a linha defensiva do Alto Côa, apoiada na retaguarda pela muralha natural da Serra da Estrela e pelo Vale do Zêzere. Tendo ainda sido fortificado nos reinados de D. Afonso III, D. Dinis e D. João I.

Em 1199, D. Sancho I e o Bispo de Coimbra outorgaram Carta de Foral a Belmonte com o intuito de “povoar e restaurar”, assegurando, desta forma, o controlo político da região pela coroa portuguesa. Pelo que podemos afirmar que Belmonte é um concelho quase tão antigo como a Nacionalidade (1143).

Século XIII

A luta entre os Bispos e Sé de Coimbra e a Diocese da Guarda pelos termos do castelo e igrejas de Belmonte intensificam-se de tal forma que o papa, a 9 de Dezembro de 1255, retira os bens em disputa, ficando as rendas dos territórios e igrejas em questão na posse de Roma, enquanto não houvesse uma aceitação de sentença definitiva.  Em 1256 os termos de Belmonte são atribuídos aos Bispos de Coimbra.

Em 1258, D. Afonso III concedeu ao bispo de Coimbra, D. Egas Tafes, autorização para a construção da torre de menagem do castelo nas terras deste concelho.

No séc. XIII, Belmonte é já uma vila bastante povoada por cristãos e judeus, justificando a existência de duas igrejas (S. Tiago e Sta Maria) e uma sinagoga, da qual resta uma inscrição datada de 1296 (provavelmente localizada na antiga judiaria) demonstrando uma já próspera comunidade judaica . Ainda nesta altura, a administração militar (alcaidaria) de Belmonte foi entregue por este rei a Aires Pires Cabral, da família senhorial dos Cabrais.

Século XIV
Século XV

Na sequência das Guerras Fernandinas e da Crise de 1383/85, atendendo a que “o seu castello de bellmonte he muy despouado por rezam desta guerra”, D. João I concederia Belmonte, por Carta de Couto ao Bispo de Coimbra e, em 1397, à família de Álvaro Gil Cabral, nomeando alcaide do castelo Luís Álvares Cabral, que herdara em Belmonte o morgadio instituído por sua tia Maria Gil Cabral. Em 1466 a família Cabral fixa-se definitivamente em Belmonte, aquando da doação a título hereditário da Alcaidaria-mor do Castelo a Fernão Cabral, recebendo também doação régia de todas as rendas, foros e direitos da vila de Belmonte, de «juro e herdade». Que posteriormente transforma o castelo numa Residência Senhorial Fortificada, onde seu filho Pedro Álvares Cabral viverá os seus primeiros anos de vida.

Em consequência da expulsão dos judeus de Espanha em 1492, pelos Reis Católicos é provável que a comunidade judaica existente tenha aumentado. Em 1496, D. Manuel I decreta a conversão forçada ao catolicismo, seguindo-se uma série de perseguições aos mesmos. Os judeus de Belmonte viram-se então forçados a esconder a sua religião, tendo esta comunidade cripto-judaica sobrevivendo ao longo dos séculos, mantendo os seus rituais e tradições em segredo. 

Em 1 de Junho de 1510, é ainda D. Manuel I que atribui uma nova Carta de Foral a Belmonte no âmbito da Leitura Nova (1496-1520).

Século XVI

Em 1527, Belmonte tinha a segunda maior densidade populacional na comarca de Castelo Branco, era uma comunidade rural dependente da pecuária e da agricultura e com algum comércio praticado maioritariamente por Judeus.

Apesar disso os Cabrais continuariam a afirmar-se como elite política: entre 1549 e 1550, a culminar uma carreira por altos cargos de nomeação régia, D. Jorge Cabral tornar-se-ia 15.° governador da Índia. 

Século XX

Em 1989 foi oficialmente criada a comunidade judaica de Belmonte, cuja sinagoga foi inaugurada em 1996, atualmente é uma das poucas comunidades com Rabi.

Morfologia do CONCELHO DE BELMONTE

Passe com o rato por cima das Freguesias
Carregue nas Freguesias e consulte o quadro abaixo
Carregue nas Freguesias e consulte o quadro abaixo
CARIA BELMONTE e COLMEAL DA TORRE INGUIAS MAÇAINHAS

Caria

População – 1 744 Pessoas
Área – 39,03 km²
Densidade Populacional – 44,8 hab./km²

Total

População – 6 205 Pessoas
Área – 118,8 km²
Densidade Populacional – 53,7 hab./km²

Belmonte e Comeal da Torre

População – 3 543 Pessoas
Área – 38,33 km²
Densidade Populacional – 92,3 hab./km²

Maçaínhas

População – 312 Pessoas
Área – 18,21 km²
Densidade Populacional – 17,1 hab./km²

Inguias

População – 606 Pessoas
Área – 23,21 km²
Densidade Populacional – 26,1 hab./km²

CARIA BELMONTE e COLMEAL DA TORRE INGUIAS MAÇAINHAS

Total

População

6 383 Pessoas

Área

118,8 km²

Densidade Populacional

53,7 hab./km²

Belmonte e Comeal da Torre

População

3 539 Pessoas

Área

38,33 km²

Densidade Populacional

92,3 hab./km²./km²

Caria

População

1 747 Pessoas

Área

39,03 km²

Densidade Populacional

44,8 hab./km²./km²

Maçaínhas

População

320 Pessoas

Área

18,21 km²

Densidade Populacional

17,1 hab./km²./km²

Inguias

População

606 Pessoas

Área

23,21 km²

Densidade Populacional

26,1 hab./km²./km²